Com a utilização do rádio, o governo tinha voz durante a repressão. Em 1940 a Nacional tornou-se a rádio oficial do Brasil. Os governos populistas, principalmente getulista souberam utilizar muito bem o rádio em seu benefício. O pioneiro dessa adoção foi Júlio Prestes. Todos achavam impossível o veículo se tornar tão expansível, porém do ponto de vista político, perceberam que poderia ser um grande “vendedor de ideias”. Passada a revolução, a rádio ganhou força e passou a ser um intermediário entre os interesses dos grupos que detinham o poder da população. Em 1939, Vargas cria o Departamento de Imprensa e Propaganda (DIP), que na prática era uma importante ferramenta de propaganda ideológica do governo. O governo percebia também a importância de ter uma rádio oficial e assim, mais liberdade para levar seu projeto à diante. O analfabetismo no Brasil era muito grande, o que fazia com que o rádio vencesse a mídia impressa em termos de divulgação de ideias políticas.
Em 1938 foi lançado a Hora do Brasil, programa que pode ser considerado o melhor exemplo do ideário getulista. Era uma importante ferramenta de divulgação tanto no Brasil quanto no exterior. Para possibilitar que todos ouvissem, foi colocada em cada praça um aparelho de rádio.
Conclusão: Getúlio Vargas utilizou o rádio para divulgar o seu projeto de integração nacional, para fazer a divulgação da imagem e dos produtos brasileiros no exterior e, em especial, para se fazer ouvido pelos brasileiros habitantes de todas as regiões. Vargas foi incentivador e controlador da raidiofusão no Brasil.
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