quarta-feira, abril 27, 2011

Crise de 1929

Na década de 1920, os Estados Unidos via-se em grande prosperidade. O mundo não tinha visto nada parecido até então. Antes o maior devedor do planeta, antes da guerra, os Estados Unidos tornou-se o maior credor. Com isso o estilo de vida americano passou a ser exageradamente consumista.

Tal entusiasmo contagiou a Bolsa de Valores, fazendo as ações norte-americanas cresceram em ritmo alucinante.

Enquanto isso, os norte-americanos, eufóricos, nao percebiam as consequrncias de que ocorria com seus vizinhos e principais compradores. Os investidores não percebiam que a febre de dinheiro fácil não tinha bases solidas, que as fabricas e fazendas declinavam enquanto suas ações se valorizavam. Havia muitos produtos, porém não havia quem comprasse, pois os salários eram pequenos e os empregos foram reduzidos, gerando assim, uma superprodução e uma crise no sistema econômico. Os agricultores passaram a pegar empréstimos para armazenar seus produtos, não davam conta de pagar e perdiam suas terras.

Assim, diversos bancos, seguradoras, indústrias, foram a falência, provocando o desemprego de mais de 12 milhões de norte-americanos.

A crise afetou o mundo todo. Se os EUA, que eram os principais consumidores de inúmeros produtos no mundo inteiro, estavam passando por problemas financeiros enormes, não haveria mais quem comprasse tais produtos, desencadeando a diminuição da produção e o desemprego em todo o mundo.


Como funciona a Bolsa de Valores?

Para os operadores da bolsa de valores um minuto vale muito dinheiro. A tarefa do operador é comprar e vender ações para os clientes, obedecendo a ordens que recebe pelo telefone, do qual nunca desgruda. Então imagine que o preço de uma das ações está subindo. Se um investidor manda comprar 1 milhão delas a 0,40 reais cada, ele gasta 400 mil reais. Dois minutos depois, ele manda vender o mesmo lote a 0,41 reais cada. Lucrou 10 mil reais em 120 segundos!

Um comentário:

Vivi Moro disse...

Parabéns... excelente artigo!